terça-feira, 14 de agosto de 2007

Dia-D

8 de fevereiro de 2007: Fui convocado para prestar um ano de serviço militar no meio da Amazônia.

Qualquer pessoa normal ficaria chateado, bravo, etc... no mínimo acharia uma injustiça: "Que negócio é esse, me mandar pra Amazônia... recém formado, querendo trabalhar... que que eu vou fazer no Exército... no meio da Amazônia?" Todas as pessoas em sã consciência pensariam isso.

Eu pensei... EXATAMENTE ISSO!!! Exceto nos 7 minutos e 37 segundos que precederam o chamado do meu nome no palanque naquele auditório lotado. Que bom! Sou são.

Imagina: eu, um cara só. A minha volta 400 pessoas, civis que não queriam prestar serviço ao Exercito por um ano. A minha frente uns vinte militares, um para cada vaga que seria preenchida naquele dia (porque A Força poderia ser necessária). Então eu, um cara só, fui chamado para preencher uma daquelas vinte vagas (não foi necessário A Força e nem será, somente dizer que nunca mais poderia pedir uma segunda via de um documento oficial sem, antes, ser preso se fugisse naquele dia).

Foi uma chance em um milhão, ou melhor 20 em 400 (que é 1:20). Nunca tinha pensado assim, nunca tinha feito esta conta!!! Até que as minhas chances não eram tão ruins....

4 comentários:

Fecamara disse...

Mas a vida dá voltas e o Exército Brasileiro forma o Homem.

SELVA!!!

Ps: Aquela foto é de Santiago...

π disse...

COMO ASSIM???

Bora bora nao tem neve, nao tem cidade e eh uma ilha!!!!! A foto foi tirada do avião que deixava Santiago, rumo a São Paulo!!!

Errr, além de roubar a foto sem copyright ainda escreve a paisagem errada...

beijos!

Bruno Merlino disse...

pedott, preciso falar guarani com você também...tem umas indiazinhas peladas no meio da rua? vc tem energia elétrica? como é feita a comunicação...por fumaça?

hahaah

abras,

Joana disse...

normalmente as índias só estão peladas quando fazem a dança da chuva ou quando saem para caçar na praça principal da cidade. a energia elétrica é gerada pelos macacos que ficam pedalando bicicletinhas na central elétrica, e a comunicação é por urubu-correio. ah, os urubus são todos argentinos ou bolivianos, então só hablan español.
bjssss